Olá, estimados leitores! tudo bem?
Iniciei aula, postando, no
grupo da turma via WhatsApp, uma foto contendo algumas informações pessoais. Um
aluno se apresentou; nesse ínterim, alguns pibidianos também acessaram o grupo
e deram boas-vindas aos alunos.
A seguir, falei sobre o Pibid e
algumas ações que seriam executadas a partir do programa, também busquei saber
os gostos e preferências dos alunos nos campos da música, leitura e
entretenimento, a fim de direcionarmos melhor os conteúdos e recursos a serem
usados nas aulas, vislumbrando a participação e os multiletramentos.
Um aluno comentou sobre seus gostos e
justificou os porquês de suas escolhas; além disso, frisou que a proposta do
programa parecia ser "bem interessante". Daí fomos dialogando e falei
da possibilidade dele reunir/harmonizar essas preferências em um só lugar, e
depois divulgá-las para os demais da turma.
Na sequência, expus 03 vídeos, bem
curtinhos, elaborados pelos pibidianos, de 1 min. e meio cada, nos quais
mencionavam sobre si, o Pibid e o que lhes traziam alegria. Após assistirem ao
último vídeo, os estudantes foram incentivados a comentarem no que encontravam
alegria. Uma aluna acessou o grupo e fez às suas contribuições. Os dois alunos
citados convergiram em suas opiniões e ressaltaram a "família" e as
"coisas mais simples", como andar de bicicleta, por exemplo, como
aspectos que mais proporcionavam alegria.
Os alunos foram incentivados
assistiram ao clipe musical, "Pequenas alegrias da vida adulta", do
Emicida. Os dois alunos mencionados comentaram sobre o clipe, e apontaram
outros motivos para se ter alegria; constataram, ainda, que as alegrias
vivenciadas por eles, são importantes, necessárias e percebidas por outras
pessoas. Postei também a letra da música para que observassem as palavras e
expressões mais enfatizadas pelo cantor.
Ainda que poucos alunos participassem
da/na aula, um deles, se manteve interagindo até o final. Penso ser algo
positivo, porque já presenciei noutros contextos, alunos apenas acessarem o
grupo, colocarem o nome na lista de frequência, e não participarem em nenhum
momento da aula. Não raro, neste sistema remoto, os professores fazem
monólogos. Como todas as disciplinas compartilham as aulas em um único grupo, é
possível também observar o que ocorre nas outras aulas.
Conforme observamos, não há
como prever o quanto o conhecimento proposto poderá motivar ou sensibilizar aos
alunos, tampouco ter acesso às situações vivenciadas por cada um deles.
Especialmente em um contexto, que pouco nos aproxima, e que a principal ferramenta pedagógica e de comunicação, é o WhatsApp. Este recurso
ainda não nos possibilita observar quais sentimentos revelam os olhares dos
alunos e quais gestos gostariam de expressar...
Além disso, os alunos já estão há quase dois anos assistindo aulas a partir desse aplicativo. Muitos afirmam: "professora, não aguento mais essas aulas a partir do WhatsApp! Estou desmotivado!" Nós professores também nos sentimos assim! Não é fácil!
Continuaremos solícitos e na busca
por soluções que promovam mais aprendizados e interações.
Abraços virtuais.
Doris Lima (supervisora)
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