Luiz Fernando, coordenou do PIBID LP, fez uma abordagem geral sobre a proposta de trabalho desse programa em relação às escolas, especificando quais teorias serão utilizadas por professores supervisores e pibidianos, e como estas funcionam.
A
primeira teoria mencionada foi a dos multiletramentos, uma perspectiva
didático pedagógica inovadora – que pode significar novas mídias circulando
sobre novos assuntos. Achei muito pertinente quando ele disse que essa abordagem
é diferenciada, porque não se pretende apenas ensinar aos estudantes a ler e escrever,
mas que eles façam uso das diferentes linguagens existentes; dentre elas, a
verbal e não verbal (palavras, oralidade e diferentes recursos visuais); a espacial
(texto feito de todos os espaços/proximidade das informações), e a sonora. Fez referência ainda aos textos multimodais sugeridos pela BNCC.
A
segunda teoria, a etnografia, difere da avaliação diagnóstica elaborada
pelas escolas, pois visa a valorização da comunidade (o entorno); mobilizando a
escola. Na última teoria citada, a comunidade como currículo, as
atividades partem da comunidade.
O coordenador também mencionou que parte da carga horária semanal do
PIBID, será utilizada para realização de oficinas com temas já discutidos, visando recapitular importantes ações
desenvolvidas, e, ao mesmo tempo, alinhar os conhecimentos dos que adentraram no
grupo recentemente. Creio ser essa uma
ótima iniciativa, pois tenho buscado utilizar diferentes linguagens e tecnologias
em sala de aula, mas não de um modo tão direcionado e plural. Confesso que estou
curiosa para ver essas teorias em funcionamento, especialmente neste contexto
remoto, no qual tem sido difícil mensurar o quanto os alunos têm aprendido, e o
que ainda pode ser feito para torná-los mais ativos e participativos.
Dentre
as oficinas que teremos, haverá a oficina idealizada pela coordenadora Andréa, e que será
ministrada pela pibidiana Vivian. Ela nos ensinará como elaborar uma playlist,
com histórias únicas, em um formato tipo podcast.
Particularmente já uso e gosto muito dessa ferramenta comunicacional, entretanto,
só de pensar que as histórias contadas não partirão de mim, mas dos alunos e de
suas posições individuais sobre o mundo, abre-se uma porta larga para novas experiências.
Até a próxima reunião!
Abraços virtuais.
Doris de Lima (profa. Supervisora)
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