sábado, 12 de março de 2022

2ª aula - turma 3º período regular- 21.02.22

 


Fonte http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/o-dinheiro-que-se-perde/


Olá, estimados leitores! tudo bem?

 

Iniciei a aula com 03 alunos. Um deles disse que não poderia assistir a aula por problemas pessoais, e outra aluna que tentaria acompanhar o conteúdo, pois estava no médico. Ambos afirmaram que depois acessariam o grupo, a fim de saber o que foi abordado.

Na ocasião relembrei a proposta do Pibid, falei brevemente sobre a importância dos gêneros textuais, algumas situações nas quais são cobrados e que precisamos saber identificá-los. Também, que dentre os gêneros existentes, nos concentraríamos em estudar o gênero crônica.

Foi encaminhado um pôster, elaborado a partir da plataforma Canva, contendo algumas caraterísticas principais desse gênero, enfatizando especialmente o que autor desse texto se propõe a discutir.

Os alunos leram a informação, e um deles disse serem "bem interessantes", e indagou: "acho que algumas partes da nossa vida não se encaixaria com os tópicos acima". Então comentei que se pedisse a ele para contar uma situação que aconteceu na rua em que ele mora, por certo teria que narrar os fatos, para isso se valeria de elementos como tempo, personagens... então, dessa forma, já estaria fazendo uso de algumas características citadas no pôster.

A aluna que estava no consultório médico e esse aluno, disseram entender o exemplo e a explicação. Daí frisei a importância do fator tempo em relação ao gênero crônica e que o cronista o usa a seu favor, exemplificando ainda o que acontece com as informações atuais. A seguir esse aluno quis saber sobre a definição de "linguagem leve", daí forneci uma explicação tomando como base um autor e seu estilo de escrita. O aluno disse “que há histórias que apresentam fatos importantes, mas que há pessoas que fazem questão de colocar um palavrão”; daí sorrimos. 

Um outro pôster foi exibido, e neste constavam 04 tipos de crônicas, dentre elas, a crônica argumentativa, da qual seria o nosso objeto de estudo. Porém, antes que eu iniciasse a discussão, o aluno participativo indagou sobre algumas semelhanças existentes entre a crônica narrativa e argumentativa, e o que fazer para melhor identificá-las. Conversamos que em uma crônica, pode haver maior predominância de um tipo, e que é importante estarmos atentos aos fatos mencionados, a fim de sabermos quais características predominam mais. E que a depender do escritor, o texto poderá ser mais narrativo que argumentativo, ou ao contrário. Como sugestão, citei alguns autores, para que noutro momento, pudessem ler algumas de suas crônicas.

Os alunos foram incentivados a acessarem um link e lerem a crônica “o dinheiro que se perde”, do autor Henrique Frendich, disponível no site Escotilha. Após leitura silenciosa, sugeri uma leitura compartilhada, por meio de áudios, mas o aluno que participava da aula desde o início, enviou uma mensagem lamentando não puder participar, porque seu celular estava com defeito; em vista disso, apenas podia escutar os áudios recebidos, mas não conseguiria produzi-los. Lamentei o fato e busquei saber se os demais gostariam de ler, mas sem sucesso. Tendo em vista o tempo, e com a esperança de que alguém ainda lesse o texto, fiz a leitura dos três primeiros parágrafos.

Discutimos o tema central do texto, como o autor deu início a narrativa, os fatos que foram ocorrendo, como o autor os conta e os elementos que usa. Daí perguntei, vocês se consideram pessoas observadoras? O aluno participativo comentou que se considera muito observador. Daí frisei que uma das características do escritor de crônicas é ser profundo observador de sua realidade, e a partir disso, possibilitar que o leitor se veja nela. O aluno disse ter ficado muito envolvido com o texto, até mesmo buscou classificar a crônica e pontuar os fatos, contrastando-os com a sua realidade.

Após esse momento, solicitei uma atividade, que consistia: 1) na releitura da crônica estudada; 2) os alunos teriam a liberdade de incluir algum personagem, fala, reescrever algum trecho ou parágrafo, como, por exemplo, mudar o final da história. Uma aluna parecia estar ouvindo aula e sinalizou com um ok.

Conforme vimos, apenas um aluno interagiu até o final da aula. Uma excelente interação, por sinal. Que mais alunos possam participar e colaborar com a nossa proposta. Faremos o nosso melhor nesse sentido!

 

Abraços virtuais.

Doris de Lima (supervisora)

 Observação: na semana que ocorreu essa aula, entrei em contato com os alunos a fim de saber como estavam, relembrar sobre a atividade, colocando-me à disposição para ajudá-los. Alguns retornaram a mensagem, agradeceram o interesse e disseram que iriam rever o conteúdo estudado, a fim de realizar as atividades e participarem mais e melhor das aulas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Evento final- Seminário Integrado de Encerramento das Atividades dos Programas PIBID...

  Ana Luíza, Talita, Almírista e Doris. Nosso banner Um banner e integrantes de duas equipes: que mistura maravilhosa!!! Mascaradas, caladas...