Fonte
http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/o-dinheiro-que-se-perde/
Olá, estimados leitores! tudo bem?
Iniciei a aula com 03 alunos. Um
deles disse que não poderia assistir a aula por problemas pessoais, e outra
aluna que tentaria acompanhar o conteúdo, pois estava no médico. Ambos
afirmaram que depois acessariam o grupo, a fim de saber o que foi abordado.
Na ocasião relembrei a proposta do
Pibid, falei brevemente sobre a importância dos gêneros textuais, algumas
situações nas quais são cobrados e que precisamos saber identificá-los. Também,
que dentre os gêneros existentes, nos concentraríamos em estudar o gênero
crônica.
Foi encaminhado um pôster, elaborado
a partir da plataforma Canva, contendo algumas caraterísticas
principais desse gênero, enfatizando especialmente o que autor desse texto se
propõe a discutir.
Os alunos leram a informação, e um
deles disse serem "bem interessantes", e indagou: "acho que
algumas partes da nossa vida não se encaixaria com os tópicos acima".
Então comentei que se pedisse a ele para contar uma situação que aconteceu na
rua em que ele mora, por certo teria que narrar os fatos, para isso se valeria
de elementos como tempo, personagens... então, dessa forma, já estaria fazendo
uso de algumas características citadas no pôster.
A aluna que estava no consultório
médico e esse aluno, disseram entender o exemplo e a explicação. Daí frisei a
importância do fator tempo em relação ao gênero crônica e que o cronista o usa
a seu favor, exemplificando ainda o que acontece com as informações atuais. A
seguir esse aluno quis saber sobre a definição de "linguagem leve",
daí forneci uma explicação tomando como base um autor e seu estilo de escrita.
O aluno disse “que há histórias que apresentam fatos importantes, mas que há
pessoas que fazem questão de colocar um palavrão”; daí sorrimos.
Um outro pôster foi exibido, e neste
constavam 04 tipos de crônicas, dentre elas, a crônica argumentativa, da qual
seria o nosso objeto de estudo. Porém, antes que eu iniciasse a discussão, o
aluno participativo indagou sobre algumas semelhanças existentes entre a
crônica narrativa e argumentativa, e o que fazer para melhor identificá-las.
Conversamos que em uma crônica, pode haver maior predominância de um tipo, e
que é importante estarmos atentos aos fatos mencionados, a fim de sabermos
quais características predominam mais. E que a depender do escritor, o texto
poderá ser mais narrativo que argumentativo, ou ao contrário. Como sugestão, citei
alguns autores, para que noutro momento, pudessem ler algumas de suas crônicas.
Os alunos foram incentivados a
acessarem um link e lerem a crônica “o dinheiro que se perde”,
do autor Henrique Frendich, disponível no site Escotilha. Após
leitura silenciosa, sugeri uma leitura compartilhada, por meio de áudios, mas o
aluno que participava da aula desde o início, enviou uma mensagem lamentando
não puder participar, porque seu celular estava com defeito; em vista disso,
apenas podia escutar os áudios recebidos, mas não conseguiria produzi-los.
Lamentei o fato e busquei saber se os demais gostariam de ler, mas sem sucesso.
Tendo em vista o tempo, e com a esperança de que alguém ainda lesse o texto,
fiz a leitura dos três primeiros parágrafos.
Discutimos o tema central do texto,
como o autor deu início a narrativa, os fatos que foram ocorrendo, como o autor
os conta e os elementos que usa. Daí perguntei, vocês se consideram pessoas
observadoras? O aluno participativo comentou que se considera muito observador.
Daí frisei que uma das características do escritor de crônicas é ser profundo
observador de sua realidade, e a partir disso, possibilitar que o leitor se
veja nela. O aluno disse ter ficado muito envolvido com o texto, até mesmo
buscou classificar a crônica e pontuar os fatos, contrastando-os com a sua
realidade.
Após esse momento, solicitei uma
atividade, que consistia: 1) na releitura da crônica estudada; 2) os alunos
teriam a liberdade de incluir algum personagem, fala, reescrever algum trecho
ou parágrafo, como, por exemplo, mudar o final da história. Uma aluna parecia
estar ouvindo aula e sinalizou com um ok.
Conforme vimos, apenas um aluno
interagiu até o final da aula. Uma excelente interação, por sinal. Que mais
alunos possam participar e colaborar com a nossa proposta. Faremos o nosso
melhor nesse sentido!
Abraços virtuais.
Doris de Lima (supervisora)
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