quarta-feira, 16 de março de 2022

Reunião com os pibidianos- 08.03.22

 

Olá, estimados leitores! tudo bem?

Neste dia nos reunimos para dar continuidade ao planejamento, a fim de apresentá-lo na reunião do dia 09.03, aos coordenadores e demais participantes do Pibid. Estávamos bem engajados e animados, ainda que tivéssemos receio de que a proposta poderia não agradar. Entretanto, era nítida a ansiedade dos jovens pibidianos, para construírem um bom planejamento e oferecerem o melhor aos estudantes!

Como os pibidianos, noutro momento, já haviam se reunido e esboçado algumas ações para as semanas de 07 a 21 de março, revimos se tais ações prezavam pela interação e protagonismo dos alunos, bem como se possibilitavam a utilização de diferentes tecnologias.

Para tanto, redefinimos os gêneros jornalísticos a serem trabalhados em cada semana, refletimos se os recursos usados seriam de fácil acesso para os alunos, já que muitos deles se utilizam dos dados móveis para terem acesso às informações disponibilizadas, participarem nas aulas e realizarem as atividades.

Também, um fator preocupante a ser considerado era o tempo da hora aula no regime remoto, que em comparação com o da aula presencial, é menor; pois nesse regime os professores também usam um tempo da aula, para atenderem aos estudantes de forma Offline, fornecerem feedback das atividades, responderem a informações de cunho burocrático, auxiliando-os ainda quanto ao uso de recursos tecnológicos, dentre outras atribuições.

Ademais, em relação aos alunos da EJA, interesse genuíno e cuidado são necessários, pois são sujeitos que retornaram há pouco tempo à sala de aula, e por vezes sentem-se desmotivados, assim necessitam de um olhar atento e mais voltado para às suas necessidades, e acreditamos que o programa não deve desconsiderá-las. Precisamos executar a proposta do Pibid, mas sem perder de vista o pouco letramento desse público (quer a nível de conhecimento, quer digital), sem falar das condições impostas pelo regime remoto e a situação econômica que enfrentam.

Após essas reflexões, fomos delineando o que conteria em cada aula, e pensamos que alguns ajustes poderiam ser realizados, após a socialização do plano, na reunião com os coordenadores. Além disso, a partir da primeira aula na turma, poderíamos perceber a interação dos alunos e possibilitar que respondessem a um questionário sobre seus gostos e preferências. Enfim, esforços não faltaram para que tudo desse certo.

É isso, atentos ao primeiro relato na turma EJA modular!

Sigamos!!!

Abraços virtuais.

Doris (supervisora)

Reunião com os pibidianos- 04.03.22

 

Olá, estimados leitores! Como estão?

Comuniquei aos pibidianos e a coordenação do Pibid, a partir dos grupos do WhatsApp, que assumiríamos uma nova turma. O que ocorreu? A coordenação da escola me comunicou, que haveria mudanças no horário vespertino, devido a inclusão de duas disciplinas que estavam sem professores.

Então, as aulas na turma do 3 período, deixariam de acontecer em apenas um dia, e passariam a serem ofertadas em dois dias, às terças e quintas, com a forte possibilidade de futuras alterações, uma vez que o horário ainda sofreria mudanças.

Em vista disso, foi necessário transferir a proposta do Pibid para turma do EJA Modular (módulo de matemática), cujo número de disciplinas são apenas 03, os professores já estão ok, e as aulas de língua de Língua portuguesa serão ofertadas uma vez por semana. 

Tudo resolvido, então? Em parte, sim, mas teríamos que rever

 o plano de ensino, porque a turma da Eja modular, apresenta

 um perfil mais voltado para o mercado de trabalho e cada

 módulo é ofertado em apenas 50 dias, pois os alunos deverão

o concluir o ensino médio (os quatro módulos), em um ano.

 Em vista disso, decidimos utilizar como ponto de partida para

 as discussões, os gêneros jornalísticos, um gênero por

 semana, a começar pelos gêneros notícia e entrevista, e

 buscando solicitar dos alunos atividades práticas, voltadas

 para a realidade deles, contemplando situações ocorridas na

 rua, bairro, cidade..., que retratasse o dia a dia deles.


Nosso intuito era possibilitar e facilitar a realização das

 atividades por parte dos alunos. Também, criamos desafios

 que pudessem ser feitos a partir do WhatsApp e que

 explorassem diferentes mídias e linguagens. Temos como

 meta, auxiliá-los nesse sentido; para tanto, buscaremos, a

 princípio, encaminhar mensagens motivadoras.


Vale ressaltar, que antes de iniciarmos a reunião, os

 pibidianos já haviam se reunido e pensaram em possíveis

 conteúdos e atividades que poderiam ser utilizados. Que

 equipe engajada! Feliz em tê-los ao meu lado!


O plano de ensino ainda passaria por alguns ajustes e depois

 seria encaminhado para mim.


Foi uma reunião muito produtiva e trocamos muitas ideias!


Abraços virtuais.

Doris de Lima (supervisora)

Reunião com os pibidianos- 25.02.22

 

Olá, estimados leitores! tudo tranquilo?


Essa  reunião ocorreu para conversarmos sobre o planejamento das aulas. Confesso que não foi um momento fácil, pois tive que lidar com o descontentamento e as inquietações dos pibidianos, em relação à última reunião geral e a apresentação que fizemos. Mas aos poucos, à medida que cada um falava, a serenidade foi retomada.

Refletimos sobre o conteúdo proposto nas aulas, se atende à proposta do Pibid, e o quanto tem colaborado na/para aprendizagem dos alunos da EJA; sobre a grande divergência entre teoria e prática; bem como em relação a alguns entraves encontrados.

Mais que isso, o ponto forte da reunião foi que, paralelo a proposta pedagógica e de multiletramentos, já buscávamos incluir no plano de ensino, atividades que promovessem a interação dos alunos; entretanto, visando atender à solicitação da coordenação, reforçamos esse aspecto.

Porém saímos da reunião do dia 23.02, sem entender no que realmente estávamos errando e que caminhos podíamos trilhar, a fim de melhorarmos o planejamento. Uma angústia coletiva!

Os pibidianos comentaram que algumas das propostas utilizadas em uma turma anterior (em outra escola), e propostas à turma atual, foram foram percebidas como muito interessantes, pertinentes, cujos multiletramentos e a interação estão presentes. Aí surge a questão: Por que agora não são mais válidas?

É claro que entendemos, que uma proposta ainda que seja muito boa, pode não agradar ou estar adequada a “clientela”, até porque a visão de mundo, as vivências pessoais e os conhecimentos, diferem. Realidades são singulares  e devem ser observadas e discutidas. Esse é um grande aprendizado que o Pibid pode possibilitar a esses futuros professores. E que grandes educadores teremos!

Os pibidianos, a cada dia, reconhecem que lidar com o público da Eja não é algo tão simples, pois muitas vezes os estudantes não são atraídos por ideias “mirabolantes”; também, e a depender da situação, não estão interessados nas estratégias simples (risos). 

Na verdade, o que conduz esses sujeitos, é a condição diária enfrentada. Se a situação individual parecer favorável, eles estão dispostos a colaborar! Assim sendo, é preciso muito cuidado, atenção e paciência, na condução das ações desenvolvidas. Pois no tempo devido, os resultados acontecem.

 Ao final percebemos que a reunião foi muito proveitosa, e que as reflexões ensejadas foram muito válidas.


Continuaremos atuantes!

Abraços virtuais.

Doris de Lima (supervisora)

sábado, 12 de março de 2022

Nossa 5ª reunião Geral- 23.02.22

 

Olá, estimados leitores! tudo joia?

Na reunião de hoje as supervisoras apresentaram algumas ações que foram executadas nas turmas. Nosso grupo iniciou a apresentação. Tínhamos a clareza que a nossa proposta não estava perfeita! E existe plano de ensino perfeito? Até porque um planejamento não pode ser rígido e engessado, mas, sobretudo, deve atender às necessidades e especificidades da turma.

Buscamos elaborar um plano que visasse o uso das tecnologias, atendendo a proposta de multiletramentos do Pibid, mas sem perder de vista os recursos possíveis de serem utilizados pelos alunos da EJA, e o tipo de internet que possuem.

Após a apresentação, vimos que não agradamos. Para nossa coordenadora, a proposta da nossa equipe não se enquadrava nos multiletramentos, mas, sobretudo, apresentava caraterísticas de uma prática “pedagogizada”. A meu ver, o letramento pedagógico pode estar embutido nas ações que geram multiletramentos, especialmente se o professor agir como mediador e utilizar diferentes linguagens. Peço desculpas, se estiver equivocada.

Mas como chegar aos multiletramentos, se um número significativo de alunos são iletrados digitais? Sim, essa é a realidade da EJA! Há alunos que não sabem ao menos enviar uma mensagem ou áudio, e dizem não entender a dinâmica das aulas via WhatsApp, ficando à deriva! Muitas vezes utilizo um tempo significativo da aula para direcionar os alunos que chegam, a fim de que acompanhem a aula. São muitos os desafios, e o professor além de exercer o papel de curador, indo em busca de tecnologias que facilitem os processos de ensino e aprendizagem, também terá que ser paciente, porque não se muda uma realidade com “um passe de mágica”. A desigualdade educacional e social estão postas!

Precisamos atender aos alunos sem que se sintam à margem, sem que digam: “Ah, professora, não consegui fazer aquela atividade porque não sei mexer no Google forms, se o meu filho estivesse em casa...!” É claro que não devemos subestimá-los, nem os privar do uso das tecnologias, mas é preciso cautela, para que não se sintam ainda mais excluídos! Portanto, buscaremos uma prática de multiletramentos integradora, tendo em vista as sugestões propostas pela coordenação.

Agradeço sempre o aprendizado e à troca de experiências!

Doris de Lima (supervisora)

2ª aula - turma 3º período regular- 21.02.22

 


Fonte http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/o-dinheiro-que-se-perde/


Olá, estimados leitores! tudo bem?

 

Iniciei a aula com 03 alunos. Um deles disse que não poderia assistir a aula por problemas pessoais, e outra aluna que tentaria acompanhar o conteúdo, pois estava no médico. Ambos afirmaram que depois acessariam o grupo, a fim de saber o que foi abordado.

Na ocasião relembrei a proposta do Pibid, falei brevemente sobre a importância dos gêneros textuais, algumas situações nas quais são cobrados e que precisamos saber identificá-los. Também, que dentre os gêneros existentes, nos concentraríamos em estudar o gênero crônica.

Foi encaminhado um pôster, elaborado a partir da plataforma Canva, contendo algumas caraterísticas principais desse gênero, enfatizando especialmente o que autor desse texto se propõe a discutir.

Os alunos leram a informação, e um deles disse serem "bem interessantes", e indagou: "acho que algumas partes da nossa vida não se encaixaria com os tópicos acima". Então comentei que se pedisse a ele para contar uma situação que aconteceu na rua em que ele mora, por certo teria que narrar os fatos, para isso se valeria de elementos como tempo, personagens... então, dessa forma, já estaria fazendo uso de algumas características citadas no pôster.

A aluna que estava no consultório médico e esse aluno, disseram entender o exemplo e a explicação. Daí frisei a importância do fator tempo em relação ao gênero crônica e que o cronista o usa a seu favor, exemplificando ainda o que acontece com as informações atuais. A seguir esse aluno quis saber sobre a definição de "linguagem leve", daí forneci uma explicação tomando como base um autor e seu estilo de escrita. O aluno disse “que há histórias que apresentam fatos importantes, mas que há pessoas que fazem questão de colocar um palavrão”; daí sorrimos. 

Um outro pôster foi exibido, e neste constavam 04 tipos de crônicas, dentre elas, a crônica argumentativa, da qual seria o nosso objeto de estudo. Porém, antes que eu iniciasse a discussão, o aluno participativo indagou sobre algumas semelhanças existentes entre a crônica narrativa e argumentativa, e o que fazer para melhor identificá-las. Conversamos que em uma crônica, pode haver maior predominância de um tipo, e que é importante estarmos atentos aos fatos mencionados, a fim de sabermos quais características predominam mais. E que a depender do escritor, o texto poderá ser mais narrativo que argumentativo, ou ao contrário. Como sugestão, citei alguns autores, para que noutro momento, pudessem ler algumas de suas crônicas.

Os alunos foram incentivados a acessarem um link e lerem a crônica “o dinheiro que se perde”, do autor Henrique Frendich, disponível no site Escotilha. Após leitura silenciosa, sugeri uma leitura compartilhada, por meio de áudios, mas o aluno que participava da aula desde o início, enviou uma mensagem lamentando não puder participar, porque seu celular estava com defeito; em vista disso, apenas podia escutar os áudios recebidos, mas não conseguiria produzi-los. Lamentei o fato e busquei saber se os demais gostariam de ler, mas sem sucesso. Tendo em vista o tempo, e com a esperança de que alguém ainda lesse o texto, fiz a leitura dos três primeiros parágrafos.

Discutimos o tema central do texto, como o autor deu início a narrativa, os fatos que foram ocorrendo, como o autor os conta e os elementos que usa. Daí perguntei, vocês se consideram pessoas observadoras? O aluno participativo comentou que se considera muito observador. Daí frisei que uma das características do escritor de crônicas é ser profundo observador de sua realidade, e a partir disso, possibilitar que o leitor se veja nela. O aluno disse ter ficado muito envolvido com o texto, até mesmo buscou classificar a crônica e pontuar os fatos, contrastando-os com a sua realidade.

Após esse momento, solicitei uma atividade, que consistia: 1) na releitura da crônica estudada; 2) os alunos teriam a liberdade de incluir algum personagem, fala, reescrever algum trecho ou parágrafo, como, por exemplo, mudar o final da história. Uma aluna parecia estar ouvindo aula e sinalizou com um ok.

Conforme vimos, apenas um aluno interagiu até o final da aula. Uma excelente interação, por sinal. Que mais alunos possam participar e colaborar com a nossa proposta. Faremos o nosso melhor nesse sentido!

 

Abraços virtuais.

Doris de Lima (supervisora)

 Observação: na semana que ocorreu essa aula, entrei em contato com os alunos a fim de saber como estavam, relembrar sobre a atividade, colocando-me à disposição para ajudá-los. Alguns retornaram a mensagem, agradeceram o interesse e disseram que iriam rever o conteúdo estudado, a fim de realizar as atividades e participarem mais e melhor das aulas.


Reunião com os pibidianos- 18.02.22

 



Fonte https://br.images.search.yahoo.com/yhs


Olá, estimados leitores! tudo bem?


Nossa reunião ocorreu para que fizéssemos algumas alterações no plano de ensino, tomando como base a participação dos alunos no primeiro dia de aula. 

Os pibidianos acreditam que o trabalho com o gênero crônica pode ser muito proveitoso, por tratar-se de um gênero breve, com uma linguagem mais coloquial, e próximo da realidade dos alunos. 

Também ficaram incumbidos de pesquisarem crônicas atuais, que trabalhem temáticas voltadas para o tema norteador proposto pela SEDUC, e que propiciem ricas discussões. 

Percebo que aos poucos estão vencendo as dificuldades, o receio de trabalharem com a EJA, e a partir do WhatsApp. Que maravilha! 

Acredito muito no potencial de cada pibidiano e estou aprendendo muito com eles! 

Sem mais.

Doris (supervisora)

Reunião planejamento- 16.02.22 (manhã)

 

Fonte https://br.images.search.yahoo.com/



Olá, estimados leitores! tudo bem?


Nesse dia, os coordenadores solicitaram as supervisoras que enviassem os planos de ensino com urgência. Como as primeiras aulas na turma do 3º período aconteceram dia 14.02, eu e os pibidianos achávamos que teríamos um tempo significativo para que pudéssemos direcionar melhor às nossas ações, só que não! Risos. 

Diante da solicitação, enviei um áudio ao grupo Pibid português, no WhatsApp, sugerindo uma reunião. Na ocasião apenas a pidiana Isabelle pode participar. Juntas elaboramos e delineamos mais 03 semanas de aulas, encaminhamos o plano aos pibidianos, para que pudessem lê-lo e opinarem, após isso o enviamos aos coordenadores para que o analisassem. 


Seguimos com força e fé!

Abraços virtuais.

Doris de Lima (supervisora)


Reunião com Danielle- coordenadora geral Pibid- 16.02.22

 




Olá, estimados leitores! tudo bem?

 

Nos reunimos com Danielle Araújo,  coordenadora geral do Pibid. Ela nos solicitou que comentássemos sobre nossas experiências, o que deu certo e o que pode ser feito para melhorar. Como entrei há pouco no Programa, não pude comentar sobre esses aspectos, mas falei sobre a minha ansiedade quantas às ações a serem desenvolvidas no Pibid, em parceria com a Educação básica (Modalidade EJA). Entretanto, notei que os pibidianos apontaram como pontos positivos, o aprendizado e a troca de experiências com os alunos; e como ponto negativo, o distanciamento. Danielle mencionou que haverá um evento em março e que o próximo edital será divulgado em abril.


Abraços virtuais.

Doris de Lima (supervisora)


1º dia de aula- turma 3º período- 14.02.22

 



Olá, estimados leitores! tudo bem?

 Iniciei aula, postando, no grupo da turma via WhatsApp, uma foto contendo algumas informações pessoais. Um aluno se apresentou; nesse ínterim, alguns pibidianos também acessaram o grupo e deram boas-vindas aos alunos.

A seguir, falei sobre o Pibid e algumas ações que seriam executadas a partir do programa, também busquei saber os gostos e preferências dos alunos nos campos da música, leitura e entretenimento, a fim de direcionarmos melhor os conteúdos e recursos a serem usados nas aulas, vislumbrando a participação e os multiletramentos.

Um aluno comentou sobre seus gostos e justificou os porquês de suas escolhas; além disso, frisou que a proposta do programa parecia ser "bem interessante". Daí fomos dialogando e falei da possibilidade dele reunir/harmonizar essas preferências em um só lugar, e depois divulgá-las para os demais da turma. 

Na sequência, expus 03 vídeos, bem curtinhos, elaborados pelos pibidianos, de 1 min. e meio cada, nos quais mencionavam sobre si, o Pibid e o que lhes traziam alegria. Após assistirem ao último vídeo, os estudantes foram incentivados a comentarem no que encontravam alegria. Uma aluna acessou o grupo e fez às suas contribuições. Os dois alunos citados convergiram em suas opiniões e ressaltaram a "família" e as "coisas mais simples", como andar de bicicleta, por exemplo, como aspectos que mais proporcionavam alegria. 

Os alunos foram incentivados assistiram ao clipe musical, "Pequenas alegrias da vida adulta", do Emicida. Os dois alunos mencionados comentaram sobre o clipe, e apontaram outros motivos para se ter alegria; constataram, ainda, que as alegrias vivenciadas por eles, são importantes, necessárias e percebidas por outras pessoas. Postei também a letra da música para que observassem as palavras e expressões mais enfatizadas pelo cantor. 

Ainda que poucos alunos participassem da/na aula, um deles, se manteve interagindo até o final. Penso ser algo positivo, porque já presenciei noutros contextos, alunos apenas acessarem o grupo, colocarem o nome na lista de frequência, e não participarem em nenhum momento da aula. Não raro, neste sistema remoto, os professores fazem monólogos. Como todas as disciplinas compartilham as aulas em um único grupo, é possível também observar o que ocorre nas outras aulas. 

 Conforme observamos, não há como prever o quanto o conhecimento proposto poderá motivar ou sensibilizar aos alunos, tampouco ter acesso às situações vivenciadas por cada um deles. Especialmente em um contexto, que pouco nos aproxima, e que a principal ferramenta pedagógica e de comunicação, é  o WhatsApp. Este recurso ainda não nos possibilita observar quais sentimentos revelam os olhares dos alunos e quais gestos gostariam de expressar... 

Além disso, os alunos já estão há quase dois anos assistindo aulas a partir desse aplicativo. Muitos afirmam: "professora, não aguento mais essas aulas a partir do WhatsApp! Estou desmotivado!" Nós professores também nos sentimos assim! Não é fácil!

Continuaremos solícitos e na busca por soluções que promovam mais aprendizados e interações.

Abraços virtuais.

Doris Lima (supervisora)

Primeira reunião como supervisora- 11.02.22

 



Fonte: https://br.images.search.yahoo.com/yhs/search;_ylt=AwrEZ_xFrCxiJBgA3hAf7At.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZ

Olá, estimados leitores! tudo bem?

Esse foi o nosso primeiro encontro em equipe. Combinamos que as reuniões ocorreriam sempre às sextas-feiras, 17 horas. Iniciei a reunião comentando um pouco sobre a minha trajetória na educação básica, especialmente na modalidade EJA.

Comentei que há quase 02 anos nossas aulas acontecem apenas via WhatsApp, e notei que os pibidianos ficaram inquietos em saber disso, pois tinham pouquíssima experiência em utilizar esse aplicativo como recurso pedagógico. Certamente não é fácil ministrar aulas a partir dessa ferramenta, prova disso é que as reclamações por parte dos alunos são muitas, pois não dispõem de dados móveis suficientes para visualização de vídeos, acessar os links, e as informações pessoais se misturam com os conteúdos escolares, dificultando o gerenciamento das informações recebidas.

Em relação a prática do professor, as aulas a partir do celular são realmente desafiadoras, pois limita bastante os recursos que utilizamos para tornar as aulas interessantes e permeadas de tecnologias. Em diferentes reuniões pedagógicas, foi-nos solicitado que diminuíssemos o número de mídias utilizadas; inclusive, que evitássemos o uso de links, vídeos, encaminhando aos alunos informações objetivas e adaptadas, por meio de arquivos, mensagens, áudios; ou seja, que utilizássemos recursos práticos e compatíveis com a realidade dos estudantes da EJA.

Em relação ao planejamento, conseguimos planejar um dia de aula (04 aulas), já que os pibidianos não conheciam a turma, tampouco a dinâmica da EJA, e precisavam observar a participação dos alunos.

Dentre as ações planejadas, decidimos preparar um vídeo com as apresentações pessoais dos pibidianos, também pretendemos saber os gostos e preferências dos alunos e no que sentem alegria, bem como utilizaremos o clipe musical, “Pequenas alegrias da vida adulta”, do Emicida. 

Nossa intenção é que as aulas transcorram de um modo descontraído e aconchegante, e que nos aproximemos dos alunos. Na próxima semana delinearemos outras ações e pretendemos concluir o planejamento.


Até mais!!!

Abraços virtuais.

Doris de Lima (supervisora)

Evento final- Seminário Integrado de Encerramento das Atividades dos Programas PIBID...

  Ana Luíza, Talita, Almírista e Doris. Nosso banner Um banner e integrantes de duas equipes: que mistura maravilhosa!!! Mascaradas, caladas...